Neste artigo, você vai saber se o certo é utilizar “mal” ou “mau”. Além disso, vai descobrir quando usar uma ou outra palavra. Também vai poder ler alguns exemplos para entender ainda mais sobre esse assunto. E você que gosta dos conteúdos do site Gramática da língua portuguesa, conheça também os livros de seu autor. É só clicar aqui.
Quando devo usar “mal” ou “mau”?
Cada uma dessas duas palavras possui um sentido próprio:
- Mal: advérbio (indica aquilo que é feito ou ocorre de modo errado) ou substantivo (com o sentido de “prejudicial”). Se for advérbio, é invariável; mas se for substantivo, possui o plural “males”.
- Mau: adjetivo que caracteriza algo considerado imperfeito, ruim. Pode assumir a forma plural (maus) e feminina (má).
Leia também: O certo é “ao encontro de” ou “de encontro a”?
Exemplos do uso de “mal”
Exemplo 1:
Ele faz tudo muito mal, não tem nenhum capricho.
Exemplo 2:
Fiquei uma hora pensando no mal que o egoísmo faz à sociedade.
Exemplo 3:
Fazemos de tudo para combater os males da sociedade.
Exemplos do uso de “mau”
Exemplo 1:
Todos sabiam que Mário era um garoto mau.
Exemplo 2:
Todos sabiam que Maria era uma garota má.
Exemplo 3:
Os maus modos do rapaz não me agradaram.
CONTINUA APÓS A PUBLICIDADE
Macete para usar “mal” e “mau” corretamente
O contrário de “mal” é “bem”. Já o oposto de “mau” é “bom”. Portanto, é só substituir o termo pelo seu antônimo. Se fizer sentido, você está usando a forma correta.
Então, vamos substituir a frase
Eu estava passando mal.
por:
Eu estava passando bem.
Bacana, né! Porém, não ficaria adequado:
Eu estava passando bom.
Agora, vamos substituir a frase
Ele é um mau amigo.
por:
Ele é um bom amigo.
Ficou supimpa! Mas não teria o mesmo sentido:
Ele é um bem amigo.
Você sabia que os textos verbais são classificados em gêneros? Pois é, a crônica e o artigo de opinião são gêneros textuais. Então, que tal ler alguns textos desses gêneros? É só adquirir o livro Semear verdades em terreno de ilusão e tirar um tempo para refletir sobre a realidade.
Leia também este livro: A caixa e outros mitos.
Referência
NICOLA, José de; INFANTE, Ulisses. Gramática contemporânea da língua portuguesa. 15. ed. São Paulo: Scipione, 1999.
Este artigo foi escrito por: Warley Matias de Souza.